Foto: Orlando Filho/DGABC/28-11-2013
Nasceu! O primeiro filhote de pinguim-de-magalhães da Sabina Escola Parque do Conhecimento, em Santo André, rompeu a casca do ovo no domingo (29). Agora, o local tem 24 exemplares da espécie.
Foto: Andréa Iseki/DGABC
O recém-nascido, ainda sem nome, tem cerca de 12 centímetros. Mas não se sabe se é macho ou fêmea. Somente exame de ultrassom, realizado por volta dos 4 meses, confirmará a informação. Enquanto isso, o filhote recebe os cuidados dos pais: Kowalskina e Buzininha, que regurgitam (expelem substância do estômago) o alimento em sua boca. Mais um ovo pode eclodir em breve. Pertence ao casal Gata e Bira.
No início de dezembro, o Diarinho publicou reportagem sobre as aves. Na ocasião, quatro fêmeas tinham botado dois ovos cada uma, mas nem todos estavam fecundados (não tinham filhotes). As mães pinguins se revezavam com os machos para chocar.
Em geral, a fêmea bota dois ovos brancos. Mas é comum que só um filhote sobreviva. Ele leva de 38 a 40 dias para nascer. Os pais cuidam dele por três meses. Ao perder as primeiras plumas, adquire penas impermeáveis que permitem nadar com facilidade.
Originário da Patagônia, na América do Sul, o pinguim-de-magalhães adulto mede 70 cm e pesa de 3,5 kg a 5 kg. A fêmea começa a acasalar por volta dos 4 anos; o macho, aos 6 anos. A época de reprodução vai de setembro a fevereiro. Em abril, a espécie inicia a migração para fugir do inverno rigoroso. Costuma se aproximar do litoral brasileiro (Sul e Sudeste) em junho. Alguns pinguins se perdem pelo caminho e chegam às praias fracos e doentes.
Parte daqueles resgatados e que sobrevivem não volta à natureza. É encaminhada a instituições que cuidam e usam a espécie em projetos de educação ambiental. É o caso dos pinguins da Sabina.
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