segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Amazônia não é o pulmão do planeta








































Quarta-feira, 21 de setembro, é o Dia da Árvore, ser vivo conhecido por ser o grande responsável pelo oxigênio que respiramos. Não é à toa que dizem que a Amazônia é chamada de ‘pulmão do mundo’, já que é a maior floresta tropical do planeta e reúne a maior variedade de espécies animais e vegetais num só lugar, característica a que se dá o nome de biodiversidade. Mas isso não a classifica como o local que produz a maior parte do oxigênio que respiramos. Grande parte do oxigênio que a floresta fabrica é consumida por ela própria.

O verdadeiro responsável por essa tarefa é o fitoplâncton, formado por gigantesca quantidade de microscópicas algas, que se misturam com outros organismos que vivem na superfície da água, transportados pelas correntezas. O fitoplâncton realiza a fotossíntese como todo vegetal: absorve o gás carbônico dissolvido na água e libera o oxigênio. Mas como produz muito mais oxigênio do que consome, essa sobra é liberada para os demais, inclusive os humanos.

Mas isso não significa que as árvores não sejam importantes. Tanto que os alunos do 5º ano da EE Felício Laurito, de Santo André, plantaram cinco mudinhas na escola e descobriram que elas têm muita utilidade. “As árvores tornam o mundo melhor e mais bonito”, explica Letícia Santos, 10 anos. Para Alícia Alvarez, 10, servem de abrigo para os animais e trazem para perto da gente borboletas e pássaros. Além disso, produzem alimentos e até remédios. Também ajudam a diminuir a poluição e deixam o ambiente mais agradável. “Na chácara do meu pai tem muitas árvores. Quando está sol, é muito bom ficar embaixo delas”, conta Alícia.

  

Mas não pense que esse trio (foto acima) se contentou apenas em plantar na escola. Jonas Silva, 10, fez o mesmo na sua casa. Pegou sementes que a avó tinha guardado e plantou flores e árvores no quintal. “Além de fazer bem ao meio ambiente, é muito divertido.” Eles estão preocupados com o futuro. “A gente tem de deixar o mundo pronto para outras gerações”, explica Letícia, que lembra que os índios só tiravam da natureza o que precisavam. “Hoje tem muita gente desmatando por aí”, afirma Alícia.

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