Hoje, 31 de janeiro, é Dia do Mágico, mesma data em que se comemora São João Bosco, patrono dos ilusionistas (os que fazem mágicas). João era padre, viveu na Itália no século 19 e trabalhou como artista de circo para ajudar a família. Adorava fazer mágicas para atrair a atenção das pessoas e depois as convidava para rezar.
Sem nada de sobrenatural, a mágica usa muita ciência para criar truques que enganam nossos olhos, fazendo-nos acreditar em coisas que, na verdade, são impossíveis de acontecer, como serrar alguém em duas partes e depois grudar de novo. A engenharia ajuda a inventar máquinas que fazem, entre outras coisas, o coelho desaparecer. Já a química permite, por exemplo, que o ovo entre dentro de uma garrafa. A ótica cria espelhos que mostram coisas diferentes do que são; e por aí vai. Para ser um bom mágico é preciso estudar muito e treinar bastante.
A mágica é uma atividade muito séria – no Brasil a profissão é regulamentada desde 1978 – e antiga. Tem mais de 4.000 anos e sempre encantou o público. Nas últimas décadas, tem se aperfeiçoado cada vez mais com o avanço da tecnologia. Mas não é fácil.
O mágico tem de dominar as técnicas, ter muita habilidade com as mãos e ser bom de papo. Não precisa apenas usar a palavra mágica abracadabra. Aliás, essa palavrinha tem mais de 2.000 anos, mas ninguém sabe sua origem nem o que significa. Antigamente, acreditava-se que tinha o poder de curar algumas doenças.
Tem vontade de fazer uma mágica? Entre no site do Diário (http://www.dgabc.com.br/) e aprenda com o mágico Ossamá Satto os truques do desaparecimento da moeda e o da levitação do lápis. Treine bastante antes de mostrá-los para seus amigos. Boa sorte.
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