sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quanto mais velho, melhor!

Quem disse que não é bom envelhecer não sabe o quanto é legal fazer Diarinho. O suplemento chega à edição 2.000 neste domingo (28) com muita energia e vontade de dobrar a idade. Você vai encontrar lá uma galera que cresceu lendo Diarinho e se mantém leitor fiel até hoje e vai saber por que é preciso mudar sempre. Poderá aproveitar e acessar o vídeo no site do Diário (dgabc.com.br) e conhecer quem já fez o Diarinho. Enquanto isso, a galera que é supercomprometida com o trabalho que faz conta um pouquinho sobre sua relação com o suplemento. Confira:


Marcela Munhoz, repórter
Como sou de São Paulo, nunca tinha ouvido falar no Diarinho, até que comecei a trabalhar aqui e me apaixonei. Escrever para o público infantil é mais difícil do que parece. Mas nesses cinco anos, aprendi que o segredo é pensar como criança e escolher assuntos que estimulam a leitura, sem ser chatos. Enquanto escrevo, lembro do que gostava de ler e o que me divertia na infância.
Algumas reportagens me marcaram bastante. Falar sobre câncer e pedofilia para criança não é brincadeira. As palavras precisam ser cuidadosamente escolhidas. São assuntos sérios, mas que não podem deixar de ser abordados porque muitas vivem isso. É por essas e outras que o Diarinho continua fazendo história.
Ele evoluiu tanto durante as duas mil edições que ganhou um companheiro adolescente. O D+ surgiu da necessidade de atender melhor o leitor. Agora os dois andam juntos, fazendo parte do crescimento da galera. A responsabilidade é enorme, mas é uma delícia!

Luiz Carlos Fernandes, ilustrador
Tenho 51 anos e metade desse tempo passei desenhando o Diarinho. Não conheço nenhuma criança que não goste de desenhar. Toda criança desenha, algumas gostam tanto que nunca param e passam a vida toda desenhando e eu sou uma dessas crianças.

Faz 25 anos que brinco de desenhar as páginas do Diarinho, uma agradável brincadeira com lápis de cor, tinta guache, nanquim, massinhas, recortes, materiais que raramente uso hoje em dia. Agora meu brinquedo predileto é o computador, amanhã não sei.



Denis De Marchi, ilustrador
Minha relação com o Diarinho é antiga e sempre foi cheia de emoções. Um dia me disseram “Denis, você vai participar da produção do Diarinho”. Caramba! Não sabia o que pensar. É que nos idos do ‘guaraná-com-rolha’, nos anos 1980, eu era um garoto que se diverta com o suplemento. Todo domingo minha família almoçava na casa da vó Ana e era quase um ritual correr para caçar o Diarinho no meio do Diário. Foi esse um dos motivos pelos quais escolhi minha profissão. O jornal passava de mão em mão; os primos queriam pegar e minha tia, professora, levava para as aulas da semana.
Quando ouvi que ia fazer o Diarinho, tremi na base. Era muita responsabilidade. Assumi com carinho a oportunidade de trabalhar com profissionais que formaram parte da minha infância, que me ensinaram muito (e ainda ensinam), e fazer o melhor que puder.
Esse é o espírito. Hoje quando ilustro, penso o que querem essas novas crianças e como posso fazer isso com o mesmo cuidado que um dia tiveram comigo. Criança ou adulto, espero que todos também possam aprender, sorrir e inspirar-se com nosso caderno, assim como foi comigo.
Topa seguir com a gente por mais 2.000 edições?


Gilmar, ilustrador
Apesar de não ser tão jovem, tenho 45 anos, sou o mais novo na equipe. Cuido da página de divertimentos e faço algumas ilustrações. Sou um ilustrador que gosta muito de fazer quadrinhos, especialmente tirinhas, por sua linguagem curta e objetiva. Sou o pai do Guilber do D+ e do Guilherme, 16 anos, que com suas aventuras me garante muita inspiração. As tiras me acompanham há muitos anos. Já foram publicadas em vários jornais, revistas e livros didáticos, nos quais são utilizadas como apoio nos exercícios de gramática. No Diarinho, faço uma tirinha diferente, sem texto, para estimular os leitores a participarem, exercitando a criatividade. Assim, crio interação. Espero que continuem a me acompanhar nesta aventura bacana. Combinado?

Nayara Fernandes, estagiária
Quando tinha 7 ou 8 anos, lia o Diarinho todos os domingos. Meu pai era assinante do Diário do Grande ABC e eu e minha irmã devorávamos as páginas da publicação. Minha irmã adorava fazer os divertimentos. Eu, curiosa que sou, não deixava de ler tanto o Diarinho quanto o jornal dos adultos, o Diarião. Acho que por isso já tomava gosto pela leitura e, mais tarde, pelo jornalismo. Não me lembro de reportagens ou formatos, sei apenas que não deixava ninguém pegar a minha coleção que, atualmente, já está amarelada. Cresci e não imaginava que, de repente, como obra do destino, estaria aqui, ajudando essa equipe que eu admirava na infância. Hoje, com 21 anos, posso dizer que sou mais fã do que era quando criança.

Teresa Monteiro, editora
Sou apaixonada pela vida, pelas pessoas e pelo que faço. Muito dessa paixão devo ao meu aprendizado de 18 anos no Diarinho. A cada dia, aprendo algo novo e descubro uma nova maneira de enxergar o já conhecido, fazendo com que eu encontre uma cara nova para tudo. Aprendo isso com os leitores, porque só criança tem essa capacidade.
O legal agora é que há pouco mais de um ano o Diarinho ganhou um irmão, o D+. E é com os adolescentes que aprendo uma outra lição, desta vez desconfiar de tudo, mas depois se entregar a cada nova paixão. Vivendo assim não dá para ficar velha nunca, apesar dos meus bem vividos 55 anos. Tudo isso é só para repetir que amo fazer o que faço.

Alguém duvida disso?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Diversão ou armadilha?

Você tem Facebook?
Eu tenho e adoro. Cutuco o pessoal, posto minhas fotos, converso com a galera, jogo Farmville, Mafia... e fico de olho bem aberto.
Por quê? É o que você vai descobrir nas páginas do D+ desse domingo (28). Ju Ravelli entrevistou especialistas e buscou a opinião da galera sobre as aventuras e desventuras da vida virtual e, de quebra, conta um pouquinho sobre o filme baseado na vida do criador do Facebook, que estreia dia 3.

Muita gente não presta atenção aos exageros da exposição nas redes sociais virtuais e acaba com dor de cabeça. Não é um problema das redes e sites em si, mas nosso mesmo. Queremos sempre falar mais, mostrar mais. E, pior, muitas vezes ignoramos os recursos de privacidade que os sites oferecem.
O problema é o excesso de confiança em coisas que deveríamos pensar um pouco melhor. Afinal, só o Facebook tem mais de 500 milhões de usuários...
Quem lê o que você diz, pensa e mostra? Quem você quer que saiba seu número de celular e e-mail?
Será que suas fotos podem cair em mãos erradas?
São perguntas que todo bom internauta não deve evitar.
Às vezes, "caiu na rede é mico".

Confira e venha comentar!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Precisa disso?

Você deve ficar bem azedo quando sua mãe pergunta ‘Mas precisa adisso?,’ toda vez que você pede para comprar alguma coisa considerada desnecessária. É isso que o consumo consciente prega: comprar só o que é preciso, porque a humanidade está consumista demais. Para alertar sobre o problema, há até um dia dedicado a não comprar nada, o Buy Nothing. Comemorada na última sexta-feira de novembro, a data foi criada no Canadá em 1993 pelo artista Ted Dave e hoje já está presente em 65 países. E este é o tema de capa do Diarinho deste domingo (21). No suplemento você vai conhecer muita gente que já está pensando seriamente nisso e outros que ainda não despertaram para a questão.

Há muitos livros para ajudar a perceber que não pode retirar do planeta nada além do que é preciso, como Compra pra mim (Paulus Editora, 80 págs., R$ 16), de Manuel Filho. Na história, João, 11 anos, quer comprar todas as novidades que vê na TV. Pede tanto um novo brinquedo que acaba ganhando, mas descobre que o boneco pode ser perigoso. A obra traz dicas de como consumir sem exagero e se proteger da propaganda.


Confira algumas:
1. Não aja por impulso. É melhor guardar dinheiro para algo que realmente precisa ou queira muito do que comprar porque está em promoção.

2. Antes de comprar algo que na TV parece ser fantástico, como um boneco que voa e faz acrobacias, verifique se o produto faz realmente tudo que promete antes de comprar. Propaganda enganosa é crime.

3. Não compre artigo pirata. Além de ilegal, esse produto não arrecada impostos, não obedece regras de segurança, podendo até causar problemas de saúde.

4. Não desperdice alimentos. Nunca coloque no prato mais comida do que consegue comer.

5. É melhor consumir frutas da época, que são mais baratas e estragam menos.

6. Antes da compra, verifique a data de validade, ingredientes e quantidade. Alimento vencido pode fazer mal à saúde.

7. Leve sempre com você uma garrafinha com água para evitar ter de comprá-la e aumentar a quantidade de embalagens.

8. Não acredite que o calçado ou brinquedo da moda vai fazê-lo mais feliz do que o mesmo produto de outra marca. Tênis só precisa ser confortável, não estar na moda.

9. Antes de comprar material escolar para o novo ano, verifique o que já tem e aproveite o máximo possível. O mesmo vale para a mochila. Se estiver meio estragada, coloque remendos incrementados e diga que resolveu customizar a peça.

10. Em vez de comprar, procure trocar com os amigos. Isso vale para livros, brinquedos, roupas, entre outros objetos. Mas nunca faça isso sem pedir autorização para os pais.


TEM MAIS

Falando em livro não dá para esquecer que amanhã (20) é Dia da Consciência Negra, e uma boa dica é ler Cartas Entre Marias – Uma Viagem à Guiné-Bissau (Editora Evoluir, 48 págs, R$ 30, das autoras Virginia Maria Yunes e Maria Isabel Leite).

Conta a história de Naná e Cris, duas garotas que moram em Florianópolis, Santa Catarina. O pai de Naná vai fazer pesquisa sobre plantas medicinais em Guiné-Bissau, na África, e leva toda a família. Como lá não tem computador para mandar e-mail, Nana começa a trocar cartas com a amiga que ficou no Brasil. Por meio das cartas, elas falam sobre sua família, seus segredinhos, medos e desejos. De quebra, Naná conta como é a vida no país africano. Está recheado de fotos bem legais.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pônei vira guia de cego

Não é apenas o cão o melhor amigo do homem. O pônei também pode ser, como prova Cali que se transformou em guia para Mona Ramouni, muçulmana de 28 anos cega, que estuda na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. O pônei assiste aulas com Mona, ao lado do cão-guia Harper que acompanha Cheryl Wade, outra cega amiga de classe de Mona, e permanece calmo durante todo tempo.


Os pais de Mona não permitiriam que a jovem fosse acompanhada por cão-guia, utilizado para auxiliar deficientes visuais a se locomoverem. Pelas leis religiosas do islamismo, o cão é considerado impuro e não poderia ser utilizado nesta tarefa.


Cali tem 3 anos e foi treinada para desempenhar a função, auxiliando sua dona a entrar e sair do ônibus, a circular pela cidade, a indicar os obstáculos fazendo barulho com os cascos. Os noticiários garantem até que o animal pega objetos com a boca e entrega à dona.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Faça um self-service para as aves da rua

Já pensou em alimentar as aves que passam pelo quintal da sua casa? O Diarinho deste domingo (14) mostra a turma da Emef Anacleto Campanella, de São Caetano, que construiu um viveiro aberto para as aves que passam pelo jardim da escola. O mais legal é que não precisa deixar os bichos presos em gaiolas para poder observá-los todos os dias.

O local funciona como restaurante self-service para as aves, com frutas e água fresca, que são trocadas todos os dias. Confira o passo a passo que o Diarinho preparou. É fácil e dá para fazer em casa com a ajuda de um adulto.

Mas não fique com muita expectativa. Demora um bom tempinho para eles se acostumarem e descobrirem o restaurante. Depois levam até os companheiros para lá.

Fotos: Celso Luiz 1. Separe tesoura, garrafas Pet e embalagens de leite longa vida.


2. Recorte o fundo da garrafa Pet e separe.




3. Recorte a embalagem do leite na lateral, ou se preferir na parte de baixo (como a garrafa Pet).


4. Com as embalagens cortadas coloque frutas, água e ração para pássaro (comprada em pet shops) em cada uma. Compre um bebedouro de plástico para água se preferir.

Quem mora em apartamento pode improvisar um cantinho no alto e deixar um prato de plástico para colocar pedaços de frutas. Podem ser aquelas mais maduras que sobram na fruteira. Eles adoram mamão, goiaba e banana. Se tiver uma planta por perto, melhor ainda. Lembre-se de trocar o alimento e a água todo dia.






sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Instituto doará 8 milhões de livros infantis

Uma campanha pretende distribuir de graça 8 milhões de livros para incentivar a leitura de quem tem até 6 anos. A iniciativa também quer fazer com que educadores, voluntários de instituições sociais e, principalmente, pais e família assumam o compromisso de ler para quem não consegue realizar essa tarefa sozinho.

O kit com quatro livros – O Jogo da Parlenda, Bem-te-vi e Outras Poesias, Os Três Porquinhos e Lobisomem - pode ser solicitado pelo site www.itau.com.br/lerfazcrescer. O material é enviado pelo correio. Após ler, o bacana é repassar as obras para outras pessoas.

Segundo a instituição, a campanha é dirigida aos menorzinhos, porque é nessa faixa etária que se forma a personalidade e se cria as preferências de hábitos, inclusive culturais. Estudos comprovam que a relação com os livros na infância influencia o desenvolvimento psicológico e emocional.

Só para deixar com água na boca de vontade de ler, o livro de parlenda traz o trava-língua dos mafagafos. Tente ler em voz alta sem enrolar a língua:

Num ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será!

Conseguiu? Tente mais uma vez!