Este ano, são 13 os candidatos para ganhar o prêmio de Herói da Década. Além dos votos computados pelas escolas participantes (confira matéria completa no diarinho.dgabc.com.br), existe um júri formado por 15 crianças e adolescentes de vários lugares do mundo que escolhem o seu vencedor. Até o ano passado, o brasileiro Railander Freitas de Souza, 14 anos, fazia parte do grupo. A organização deve escolher até o final de 2009 um novo representante do Brasil.
Veja os indicados:
As fotos são de Tora Martens, Paul Blomgren, Mark Vuori e Free The Children.
Nelson Mandela, África do Sul, e Graça Machel, Moçambique
Mandela e Machael lutam, há muitos anos, pelos direitos iguais para todas as crianças da África do Sul e de Moçambique.
Somaly, que após ter sido uma escrava sexual quando criança, se dedica há 13 anos a libertar meninas da escravidão e oferece à elas reabilitação e educação. Apesar do trabalho, sua filha de 14 anos foi sequestrada, drogada, estuprada e vendida para um bordel.
Prateep, 56 anos, começou a trabalhar aos 10. Desde que abriu sua primeira escola aos 16 anos, ela se dedica para oferecer às crianças mais necessitadas a chance de estudar na Tailândia.
Maiti luta contra o tráfico de meninas pobres que são levadas do Nepal para a Índia, onde são forçadas a trabalhar como escravas sexuais em bordéis. Ela faz um trabalho de reabilitação com essas garotas.
Maggy salvou, nos últimos 15 anos, dezenas de milhares de crianças órfãs da guerra que devastou o Burundi e ofereceu a elas um lar, amor e escola.
Dunga Mothers, Quênia
Dunga Mothers Dunga é um grupo de 20 mães do Quênia que luta, há 12 anos, pelos direitos das crianças órfãs da AIDS. Elas garantem o direito das crianças frequentarem a escola, terem uma casa, alimentação e amor.
James libertou milhares de crianças sequestradas e vítimas do trabalho escravo no Sudão nos últimos 20 anos. Ele já foi preso 33 vezes e quatro de seus colegas foram assassinados por causa deste trabalho voluntário.
Craig fundou a organização Free the Children (Libertem as Crianças) aos 12 anos. Ele luta para que crianças e adolescentes sejam ouvidos e para libertá-los da pobreza e da violações dos seus direitos.
Por meio da ONG Girl Child Network, Betty encoraja meninas à reinvidicarem seus direitos, apóia aquelas expostas ao abuso e protege outras do casamento forçado, do tráfico e da exploração sexual no Zimbabwe.
Asfaw, hoje com 64 anos, era uma criança de rua que, aos 14, abriu uma escola debaixo de uma árvore na Etiópia para ensinar os amigos. Desde então, Asfaw devota sua vida para oferecer às crianças do seu país uma chance de estudar.
AOCM, Ruanda
AOCM, Ruanda
A AOCM reúne 6000 pessoas órfãs vítimas do genocídio em Ruanda, que ajudam umas as outras a sobreviver, compartilhando comida, roupas, educação, lar, cuidados com a saúde e amor.
Iqbal Masih, Paquistão (póstumo)
Iqbal foi um escravo por dívida de uma fábrica de tapetes. Quando ele foi libertado, lutou pelos direitos das crianças na mesma situação. Iqbal foi assassinado no dia 16 de abril de 1995.
Nkosi Johnson, África do Sul (póstumo)
Nkosi lutou pelos direitos das crianças que sofrem com o HIV/AIDS até sua morte aos 12 anos.
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