quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nem bem conhecemos, já desaparecem!

Os ambientalistas estão cada vez mais certos: espécies recém-descobertas já correm grande risco de extinção. Isso pode ser comprovado pelo último relatório da organização ambiental WWF. Entre 1999 e 2010 foram identificadas 615 espécies em Madagascar, quase uma a cada semana, entre as quais 385 plantas, 69 anfíbios, 61 répteis, 42 invertebrados, 41 mamíferos e 17 peixes.

A grande ameaça nesta ilha africana é o desmatamento, com a derrubada de florestas para extração ilegal de madeira. Após um golpe de Estado em 2009, Madagascar sofre com a dificuldade de patrulhar inúmeros parques naturais, que ficam livres para a ação de contrabandistas. O país tenta criar alternativas de trabalhos sustentáveis para que a população consiga viver em harmonia com a riqueza natural ao seu redor.


É preciso agir rapidamente para salvar as novas descobertas, como uma lagartixa que tem capacidade de mudar de cor. Originalmente com coloração que mistura cinza e marrom, semelhante à da copa das árvores para poder se proteger dos predadores, essa lagatixa fica azul na época do acasalamento.




Nesses 11 anos de descobertas em Madagascar, foram identificados 11 novas espécies de camaleões, entre elas a Furcifer timoni, verde vibrante, com pontos vermelhos e azuis na cabeça. Ele vive nas florestas tropicais isoladas de Montagne d'Ambre, a 850 metros acima do nível do mar.





Ainda na ilha africana foi localizado nesse período uma espécie de lêmure de apenas 10 cm de comprimento e 30 gramas, considerado o menor primata do mundo. O triste é que eles podem ser extintos sem antes mesmo figurarem nos livros de ciências. Tomara que não!

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