Fotos: AFP
A tristeza que tomou conta dos alemães apaixonados por bichos, no último fim de semana, com a morte do urso-polar Knut, deve ter sido amenizada um pouquinho nesta quarta com a apresentação de dois ursinhos bem fofinhos. Gregor e Aleut, de 3 meses, sairam da toca em que nasceram no Zoo de Nuremberg e começaram a explorar a área em que habitam com a mãe Vera. Brincaram bastante e encantaram os visitantes.
Mas os alemães ainda lembram da luta que tiveram de travar no início de 2007 para manter Knut no Zoo de Berlin. O filhote foi abandonado pela mãe com 3 meses e passou a ser cuidado por seu tratador.
Knut com 3 meses, quando virou atração no mundo todo
Na época, virou sensação no mundo todo e alvo de protetos de especialistas que diziam que o animal deveria ser sacrificado porque não conseguiria crescer sem a mãe. Os estudiosos acreditavam que ele iria a apresentar comportamento anormal. De fato, quando tornou-se adulto, ficou triste e passou a ser rejeitado por outros ursos.
Adulto, Knut mostrava-se sempre triste
O estresse acumulado durante os quatro anos de vida parece ter sido o causador da morte súbita de Knut, no dia 19. A causa ainda não é conhecida. A pata do animal começou a tremer, ele passou a andar em círculos até que caiu na água e morreu.
Wolfgang Apel, da Associação dos Direitos dos Animais da Alemanha, deve ter razão ao afirmar que a curta vida de Knut mostra que os ursos-polares não podem viver em zoológicos.
Já foi provado que o fato de terem abrigo e encontrarem alimento sempre à disposição não são garantia de longevidade. Cientistas que estudaram a expectativa de vida de elefantes chegaram à conclusão que em cativeiro eles vivem bem menos e com menor qualidade de vida. O que você acha disso?
Um comentário:
Não é certo manter esses animais em cativeiro. Acredito que todos deveriam estar livres para serem mais felizes e viverem mais. Sou contra pássaros em gaiolas e elefantes ou qualquer outro animal vivendo em cativeiro ou em zoo.
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